Após 17 dias de intensa programação, o 51º Festival de Inverno de Itabira chegou ao fim no último domingo (20), consolidando-se como o maior evento cultural da região. Realizado entre 4 e 20 de julho, o festival mobilizou milhares de pessoas em dezenas de espaços públicos e culturais da cidade, promovendo encontros, arte e memórias afetivas.
Com uma programação plural, o evento levou atividades para diversos pontos de Itabira, como a Concha Acústica, o teatro da FCCDA, o Memorial Carlos Drummond de Andrade e a Casa do Brás. Shows, oficinas, teatro, dança, exposições e atrações infantis fizeram parte da agenda, que contou com artistas locais e nomes consagrados como Lenine, Lô Borges, Nação Zumbi e Pato Fu.
Um dos destaques desta edição foi o fortalecimento da produção artística local, com curadoria feita por meio de edital público que recebeu cerca de 600 propostas. A iniciativa reforçou o compromisso da FCCDA com a transparência e a diversidade, promovendo a valorização de artistas itabiranos e o intercâmbio cultural com outras regiões.
A programação também abriu espaço para reflexões sociais e inclusão, com atividades que abordaram temas como protagonismo feminino, juventude periférica e cultura nordestina. A agenda infantil foi especialmente pensada para movimentar espaços públicos com brincadeiras, contações de histórias e espetáculos voltados às crianças.
O encerramento foi marcado por emoção e reconhecimento ao papel transformador da cultura. Segundo a superintendente da FCCDA, Vanessa Faria, o festival reafirma o compromisso com o acesso democrático à arte. Já o prefeito Marco Antônio Lage destacou o evento como símbolo da identidade itabirana e ferramenta para o desenvolvimento da cidade.