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Brasileira desaparece e morre após cair em vulcão na Indonésia

Juliana Martins só foi alcançada quatro dias depois da queda

Uma brasileira de 26 anos, identificada como Juliana Marins, morreu após cair na cratera do Monte Rinjani, segundo vulcão mais alto da Indonésia (3.726 m), na última semana.

Juliana, que era publicitária e mochileira de Niterói (RJ), fazia um passeio com um guia e outros turistas no início da manhã de sábado (21), quando teria se cansado e sido deixada sozinha pelo grupo. Ela escorregou e despencou aproximadamente 300 m até um ponto da cratera, onde foi localizada por drones e turistas que ouviram seus pedidos por socorro.

Equipes de resgate, incluindo cerca de 50 profissionais, enfrentaram condições adversas — neblina, solo instável e terreno íngreme — e só conseguiram acessá-la quatro dias após a queda. Infelizmente, ela já estava sem vida quando foi alcançada.

O Itamaraty confirmou que enviou representantes à Indonésia para acompanhar o caso em colaboração com autoridades locais.

Amigos e familiares compartilharam nas redes sociais o sentimento de frustração diante da demora no resgate. A família organizou campanhas online para impulsionar a velocidade das operações de socorro.

🌋 Monte Rinjani: popular, mas perigoso

O Monte Rinjani é muito procurado por aventureiros internacionais, com trilhas entre dois e quatro dias. O terreno íngreme e erros de navegação podem ser fatais, especialmente em condições meteorológicas instáveis e com pouca visibilidade.

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