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Morte de delegado no Vale do Aço foi acidental por afogamento

O responsável legal pelo clube será indiciado por não haver guarda-vidas no local

Divulgação PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte do delegado, Eduardo Vinícius de Carvalho, que, no dia 3 de abril deste ano, foi encontrado morto na Lagoa da Tiririca, na cidade de Córrego Novo – MG, na região do Vale do Aço.

Segundo a polícia, a morte do delegado ocorreu de forma acidental por afogamento. O inquérito apontou que Eduardo Vinícius teria passado o dia no clube, onde, no final da tarde, foi encontrado boiando na água.

Delegado Eduardo Vinícius de Carvalho

Na ocasião do ocorrido, o delegado foi resgatado pelos seguranças do local, houve tentativa de reanimá-lo, porém sem sucesso. A perícia recolheu alguns objetos e havia indícios de que o delegado teria ingerido uma grande quantidade de bebida alcoólica naquele dia.

O carro da vítima estava no estacionamento, inclusive com a arma do policial. O corpo do delegado passou por exame de necropsia e não foram constatadas lesões externas, concluindo o médico legista que a causa da morte foi por afogamento.

A Polícia Civil ressaltou que a morte foi acidental e não houve suicídio, mas que o delegado agiu de forma imprudente, pois ele foi até o final do “deck”, que estava interditado, e pulou de uma altura de aproximadamente 2,30m, sem ter a noção da profundidade do local, que era de apenas 50 centímetros. O delegado bateu contra o fundo do lago e perdeu a consciência, vindo a se afogar.

A conclusão das investigações se deu após análise periciais no local dos fatos. No laudo do legista, ficou explicado que o contato da pessoa com o fundo da lagoa pode não ocasionar lesão externa, mas a transferência de energia ao pescoço pode gerar a perda da consciência, o que impede de que a vítima consiga reagir naturalmente para se salvar.

Segundo a polícia, o delegado poderia ter sido salvo se houvesse um guarda-vidas presente no momento em que ele pulou na água. Ainda foi constatado que o responsável legal pelo clube não providenciou a presença deste profissional e ele será indiciado por homicídio culposo por omissão imprópria, levando em conta que tinha por obrigação legal de proteger as pessoas que frequentavam a lagoa do clube.

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