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Operação Quebra-Cabeça interdita 20 empresas de autopeças usadas

A ação mobilizou 56 viaturas e cerca de 120 agentes da CET-MG, Receita Estadual e das polícias Civil e Militar.

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, apresentou nesta quinta-feira (4) os resultados da segunda fase da Operação Quebra-Cabeça, realizada na quarta-feira (3) para fiscalizar estabelecimentos de peças usadas de veículos nas regiões Noroeste e Barreiro, em Belo Horizonte. Ao todo, 38 empresas foram vistoriadas e 20 delas acabaram interditadas por irregularidades administrativas, fiscais e ambientais — dez funcionavam sem licenciamento ambiental, oferecendo risco de contaminação e descarte inadequado de resíduos.

A ação mobilizou 56 viaturas e cerca de 120 agentes da CET-MG, Receita Estadual e das polícias Civil e Militar. O objetivo é reforçar a segurança do consumidor e combater a receptação de peças de veículos furtados ou roubados. “Vamos continuar empenhando o efetivo necessário para impedir o comércio clandestino”, afirmou o vice-governador.

Segundo o comandante de Policiamento da Capital, coronel Ralfe Veiga de Oliveira, operações integradas vêm contribuindo para a redução da criminalidade: no último bimestre, furtos e roubos de veículos caíram 13% em BH. A CET-MG mapeou previamente empresas suspeitas, estratégia que permitiu ampliar o alcance da operação, explicou o chefe do Departamento de Crimes de Trânsito, Daniel Barcelos.

No campo fiscal, auditores identificaram movimentações financeiras irregulares por meio de maquininhas de cartão, com prejuízo estimado em R$ 35 milhões ao Estado nas duas fases da operação — valor que pode ser maior devido à informalidade do setor, segundo o auditor Bruno Mendes.

A Operação Quebra-Cabeça, baseada na Lei do Desmonte (Lei 12.977/2014), é conduzida pela CET-MG em parceria com PCMG, PMMG e Secretaria de Fazenda. A primeira edição, realizada em maio de 2025, fiscalizou 11 estabelecimentos e interditou três.

O secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Rodrigo Matias, destacou que o avanço da digitalização dos serviços de trânsito — que passou de 45% para mais de 80% — tem liberado equipes para intensificar ações de fiscalização como esta.

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