Menu

Portal de Notícias

Polícia Civil conclui que pai matou o filho em Itabira

O investigado foi ouvido no inquérito, mas negou a autoria do homicídio.

Foto Arquivo

Na tarde desta quarta-feira (03/03), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 3ª Delegacia Regional em Itabira, comunicou que concluiu o inquérito policial que investigou a morte de Alexandre Hebert Costa Silva, de 22 anos, conhecido como “Xandão”.

O crime aconteceu na madrugada do dia 17 de janeiro deste ano, em uma residência, na rua Joaquim Moraes de Brito, no Centro da cidade. Na ocasião, o pai da vítima, Alisson Hebert Silva, de 44 anos, acionou o SAMU dizendo que o filho havia sido encontrado desacordado na cama com um sangramento no ouvido.

Uma equipe do SAMU esteve no local e constatou o óbito. Os militares preservaram a cena do crime para os trabalhos da perícia técnica da Polícia Civil, que instaurou um inquérito para investigar o caso.

O delegado regional, Helton Cota Lopes, relatou que durante as investigações ficou comprovado que Alisson Hebert foi o autor do golpe que resultou na morte de “Xandão”. Segundo o delegado, o indiciado teria usado um cabo de madeira para desferir um golpe no lado esquerdo da face da vítima, o que causou um sangramento intracraniano.

https://itabiranet.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Helton_Cota_homicidio_03_03_2021.mp3?_=1

Delegado Helton Cota concedeu entrevista na tarde desta quarta-feira.

No decorrer das investigações restou apurado que aquela não foi a primeira briga entre os envolvidos e que todas foram motivadas pelo fato de Alisson Hebert ter furtado bens do filho para trocar por drogas. O delegado ressaltou que no dia do fato a vítima teria chegado em casa consciente e não sob o efeito de drogas como teria alegado o pai.

Helton Cota disse que Alisson Hebert foi ouvido pela polícia por duas vezes e negou a autoria do crime. O inquérito foi encerrado e encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O investigado será indiciado por homicídio e poderá ser levado ao Tribunal do Júri para julgamento.

Leave a Reply

Sair da versão mobile