Absolvido pela Justiça, policiais movem ação por dano moral

Max Shop e o ator Bruno Gagliasso foram acionados judicialmente

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Um caso que ganhou grandes repercussões foi parar no Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), um Sargento foi denunciado por lesão corporal e violência arbitrária. As imagens que circularam na internet mostram o militar imobilizando uma mulher que estava com arma de fogo e se negava soltar o filho do colo para tentar evitar a prisão.

O fato aconteceu em 2021, na Avenida João Pinheiro, no Centro de Itabira. Os militares receberam uma denúncia de tentativa de homicídio e conseguiram abordar os suspeitos que estavam em um veículo com duas crianças. O casal foi preso na ocasião com um revólver.

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No momento da abordagem, o condutor colocou a arma na bolsa da mulher, que atravessou a avenida com uma das crianças no colo, ela foi acompanhada pelo Sargento, que a todo momento solicitava que ela entregasse a criança e a bolsa, porém a mesma foi irredutível e tentou fugir do local, sendo necessário a contenção e imobilização.

Sem o devido contexto da ocorrência, as imagens da abordagem foram divulgadas e provocou uma grande repercussão negativa contra os militares. O Sargento foi denunciado e enfrentou um processo judicial, que teve a sentença proferida com a absolvição dos crimes de foi acusado.

Diante do fato, os militares acionaram a Max Comércio de Roupas, Max Shop, que divulgou as imagens de forma irresponsável, sem o contexto da ocorrência, gerando vários comentários caluniosos, difamatórios e humilhantes contra os policiais.

Na ação, o ator Bruno Gagliasso Marques também foi acionado por ter usado o Instagram para insultar os militares de “covardes”. As advogadas, Tamires Lima e Kamila Marvilha, ressaltaram que a difamação em redes sociais contra os policiais envolvidos resultou perdas irreparáveis, especialmente por terem sido feitas por figuras públicas com grande número de seguidores, qual ajudou na ampliação do impacto negativo das acusações.

O processo de dano moral começou a tramitar recente no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na comarca de Itabira, que irá comunicar as partes citadas para audiência de conciliação.

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