Casa de Passagem oferece serviço de acolhimento humanizado em Itabira

O prefeito Marco Antônio Lage e o vice Marco Antônio Gomes visitaram o equipamento nesta terça-feira (23) para conhecer a dinâmica da casa e almoçar com os usuários

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Mantida pela Prefeitura de Itabira, a Casa de Passagem é um serviço de acolhimento institucional que segue a Política Nacional de Assistência Social. O equipamento público oferece amparo digno e humanizado aos usuários, com proteção integral, moradia, alimentação e higienização em um ambiente protegido. O espaço foi simbolicamente inaugurado nesta terça-feira (23), com visita do prefeito Marco Antônio Lage, do vice Marco Antônio Gomes e do secretário municipal de Assistência Social, Elson Alípio Júnior.

Totalmente remodelada e com serviço ampliado, a Casa de Passagem substitui o antigo abrigo destinado a pessoas em situação de rua, até então de cunho emergencial. Segundo o secretário Elson Júnior, o novo modelo se destaca pelo acompanhamento profissional dedicado, dentro dos moldes preconizados pela legislação de Assistência Social.

Para o secretário de Assistência Social, Elson Júnior, em Itabira, a Casa de Passagem ainda não tinha sido implantada nos moldes que foi proposto. Ele ainda disse que é importante destacar que a casa é um instrumento para que seja feito o acolhimento das pessoas para dar a elas dignidade.

“Esse é um serviço de proteção especial de alta complexidade para lidar com indivíduos e famílias que estão afastados do convívio familiar, que têm vínculos familiares e parentais rompidos e que tem uma trajetória de situação de rua. Estamos aqui para demonstrar como esse governo encara as políticas públicas”, reforçou o secretário.

O prefeito Marco Antônio Lage e o vice-prefeito Marco Antônio Gomes, almoçaram com os usuários. Segundo o chefe do Executivo, é importante lançar um olhar social para a gestão pública sob vários aspectos. “Precisamos reconhecer as políticas públicas que já existem e implementar aquelas que ainda não são praticadas. Essa Casa de Passagem praticamente não existia, o que existia era uma experiência durante o momento mais crítico da pandemia”, comentou o prefeito.

A Casa de Passagem possui uma unidade de atendimento com a capacidade de 20 homens maiores de 18 anos, que vivem em situação de rua, abandono, migração e ausência de residência. A permanência não é permitida às mulheres, mas, segundo a Assistência Social, não há demanda no município para esse público. Quando há uma necessidade emergencial, essas mulheres são encaminhadas para um hotel. Além disso, há um anexo na Casa de Passagem, capaz de acolher uma família inteira na mesma condição dos demais.

O acolhimento dos usuários é feito pela Secretaria de Assistência Social, responsável por encaminhá-los para a casa. “Quando o usuário chega aqui, ele recebe um kit de higiene pessoal, mas a gente verifica se tem roupa e providência quando não tiver, entregamos toalha, informamos qual o quarto dele ele será acolhido”, esclareceu a coordenadora da casa, Elisia Rodrigues Chaves.

Para manter as responsabilidades da casa e garantir o direito para os usuários, a Associação Municipal Assistencial Itabirana (AMAI) será a administradora do local. Segundo a presidente da Amai, Cristina Oliveira, com o serviço tipificado será feito uma avaliação para saber qual a necessidade do usuário: consulta médica, documento, auxílio do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), entre outras demandas. “Antes não  era uma casa de passagem e sim um abrigo, de cunho emergencial. Temos uma equipe técnica qualificada formada por assistentes sociais, psicólogos e educador social, além da faxineira, cozinheira e vigias”, assegurou a presidente.

O acolhimento na Casa de Passagem limita-se no prazo de 90 dias, período em que a equipe técnica tem para trabalhar na ressocialização dos usuários.

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