Nesta segunda-feira (8), Catas Altas, município mineiro situado aos pés da Serra do Caraça, completa 322 anos desde sua fundação, oficialmente registrada em 8 de dezembro de 1703.
Com população estimada em cerca de 5 mil habitantes e inserida no Circuito do Ouro da antiga Estrada Real, a cidade carrega uma herança histórica que remonta ao auge da mineração de ouro em Minas Gerais.
Patrimônio, turismo e cultura
Hoje, Catas Altas atrai visitantes não apenas por sua herança histórica, mas também pela natureza exuberante, suas construções coloniais e sua atmosfera de cidade pequena — ideal para quem busca tranquilidade.
A proximidade da Serra do Caraça e das trilhas do Circuito do Ouro reforçam seu apelo turístico, unindo história, ecoturismo e tradição.
322 anos de memória e pertencimento
Nesta data simbólica, a celebração de mais um aniversário de Catas Altas representa muito mais do que a passagem do tempo. Trata-se de uma reafirmação de identidade, patrimônio e resistência — de uma comunidade que, após os ciclos de ouro, reinventou-se e preservou sua memória, sua fé e sua cultura. Que os próximos anos continuem a valorizar essa pequena grande memória mineira.
Ouro, decaimento e renascimento
A origem de Catas Altas está diretamente ligada à corrida do ouro no final do século XVII. O povoado começou a se formar por volta de 1694, quando surgiram as primeiras escavações auríferas — as chamadas “catas” — nos morros da região, fato que deu nome à localidade.
No ciclo áureo da mineração no século XVIII, Catas Altas foi um dos arraiais mais prósperos e populosos de Minas Gerais.
Porém, com o esgotamento das minas, a cidade entrou em declínio, com muitas famílias migrando e a economia entrando em retração.
