Irmãs suspeitas de torturar mulher são presas em Itabira

O crime aconteceu no residencial Barreiro e ganhou repercussão nacional

Nesta quinta-feira (29), a Polícia Civil de Minas Gerais comunicou a prisão de duas mulheres, irmãs, de 25 e 28 anos, que estão sendo investigadas pelo crime de tortura praticado contra uma mulher, de 38 anos. O fato aconteceu em um residencial no Bairro Barreiro, em Itabira.

A polícia ressaltou que conforme apurado no inquérito, uma das suspeitas flagrou conversas de cunho íntimo entre seu companheiro e a vítima, que então, acompanhada da irmã, ela invadiu o apartamento da vítima e passou a agredi-la reiteradamente.

A vítima chegou a ser encurralada no apartamento, local em que se iniciou as agressões, posteriormente ela foi arrastada pelos cabelos nas escadas do prédio e continuou sendo agredida no estacionamento do residencial, na presença de todos os vizinhos.

 

Segundo a polícia, também foi apurado que durante a ação criminosa, a irmã da agressora filmou e encorajou a continuar os ataques à vítima, que já não apresentava condições de defesa.

Os vídeos foram postados nas redes sociais e ganhou uma grande repercussão, sendo exibido nacionalmente, expondo a imagem da vítima. Além disso, uma das investigadas publicou nas redes sociais um vídeo se vangloriando da conduta e atacando a honra da vítima.

Diante dos elementos obtidos no inquérito, o Delegado de Polícia, Dr. João Martins Teixeira, representou pela prisão preventiva das mulheres, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário.

“O inquérito demonstrou de forma segura que a vítima foi submetida a intenso sofrimento físico e mental, provocado enquanto estava sob o poder das autoras. Em uma sociedade que se apresenta como organizada democraticamente, a conduta das investigadas não pode ser tolerada em hipótese alguma, devendo ser severamente repreendida pelo poder público”, ressaltou o delegado.

As investigadas foram ouvidas na Delegacia de Polícia Civil e posteriormente levadas para o Sistema Prisional, onde deverão permanecer à disposição da Justiça.

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