Operação Spawning II – PF cumpre mandados de prisão em Itabira

Além de Itabira, foram cumpridas ordens judiciais em Montes Claros, Belo Horizonte, Santa Luzia e Ouro Preto

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Na manhã desta quinta-feira (26), a Polícia Federal deflagrou a Operação Spawning II, com o objetivo de cumprir ordens judiciais em diversas cidades. Em Itabira, os agentes cumpriram dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, além de uma intimação para interrogatório.

A operação, que conta com o apoio da Polícia Militar, tem como objetivo combater o comércio ilegal de armas de fogo e munições, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação criminosa.

 

Segundo a PF, essa operação é um desdobramento da Operação “Spawning”, que foi deflagrada em agosto do ano passado, que apurou fraude na aquisição de armas.

A Polícia Federal, em análise dos dados obtidos na operação do ano passado, identificou novos fatos criminosos com a identificação de outros envolvidos na condição de receptados das armas.

Além de Itabira, foram cumpridas ordens judiciais em c, no total de sete mandados de prisão preventiva, 15 de busca e apreensão com 13 indiciamentos, todos expedidos pelo Juízo da Vara de Execuções Penais e de Inquéritos Policiais da Comarca de Montes Claros.

A polícia ressaltou que alguns investigados, de forma consciente e em troca de prestação pecuniária, cederam seus nomes para compra legal de armas. Posteriormente, a numeração dos armamentos era suprimida e as armas revendidas no mercado clandestino, com repartição de lucros entre os envolvidos.

Na investigação, também ficou demonstrado uma associação permanente para o crime de comércio ilegal de armas, com a participação de um despachante, um policial militar, comerciantes, e outras pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, além de outros crimes.

A PF confirmou que as investigações apontaram o despachante como sendo o responsável pela articulação do grupo criminoso. O ex-policial militar, desligado da corporação em 2022 por infrações disciplinares, se valia do posto de policial para viabilizar as ações do grupo, transportando os armamentos de Montes Claros para Belo Horizonte.

Os envolvidos serão indiciados e poderão responder pelos crimes de associação criminosa, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de armas de fogo e associação para o tráfico de drogas, cujas as penas somadas podem chegar a 34 anos de prisão.

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