Receita Estadual fecha mais uma fábrica clandestina de sabão em pó em Minas

Operação Sabão Encardido apreende 55 toneladas de produto falsificado em São Gonçalo do Pará; 19 trabalhadores atuavam em situação irregular

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Em mais uma ofensiva contra a clandestinidade e a sonegação fiscal, a Receita Estadual de Minas Gerais, por meio da Delegacia Fiscal de Divinópolis, fechou na manhã desta sexta-feira (5) uma fábrica irregular de sabão em pó falsificado na região Centro-Oeste do estado.

A ação, batizada de Operação Sabão Encardido, foi realizada em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Os três órgãos integram o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG), que vem atuando no combate a fraudes fiscais e crimes contra o consumidor.

Durante a operação, foram apreendidas 55 toneladas de sabão em pó falsificado, incluindo 33 bags de uma tonelada cada, 24 mil caixas de 800 gramas e outras 2.133 caixas de 1,6 quilo. As embalagens imitavam o produto líder de mercado, configurando crime contra a marca e os direitos do consumidor.

Segundo o delegado fiscal da Receita Estadual em Divinópolis, Montovany Ângelo de Faria, 19 pessoas trabalhavam na fábrica em condições totalmente irregulares. “Essas pessoas são moradoras de Nova Serrana, a 26 quilômetros de São Gonçalo do Pará, e eram levadas diariamente em transporte fretado pelos responsáveis da fábrica clandestina. Todas atuavam sem registro formal”, explicou.

Durante as investigações, a Receita Estadual obteve imagens do transporte dos trabalhadores, o que reforçou as suspeitas de irregularidade e possibilitou a ação coordenada de hoje. No momento da abordagem, nenhum dos proprietários ou responsáveis pela fábrica foi localizado, e as investigações seguem em curso para identificar e responsabilizar os envolvidos.

Esta é a 14ª fábrica clandestina de sabão em pó fechada em Minas Gerais desde o segundo semestre de 2024, evidenciando a abrangência do esquema de falsificação no estado. A Receita Estadual alerta para os riscos à saúde e à segurança do consumidor, além dos prejuízos aos cofres públicos com a sonegação de impostos.

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