O empresário José Wilson Campos afirmou ter sido ameaçado por um ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabira e denunciou o que considera falta de transparência na entidade. Segundo Campos, os associados não tinham liberdade para votar ou se candidatar à diretoria, já que as listas de chapa eram definidas internamente e sem conhecimento dos membros.
“Fizemos uma assembleia em setembro e descobrimos que o estatuto não dava liberdade para o associado nem votar nem ser votado. Era uma lista feita por eles, que ninguém tinha conhecimento”, disse Campos. Ele afirmou que, após muito esforço, o estatuto foi alterado para permitir que associados com pelo menos um ano de filiação possam votar e se candidatar.
No entanto, Campos relata que, pouco depois, a diretoria convocou outra assembleia que manteve o estatuto anterior, mas incluiu um aditivo prorrogando a gestão atual por mais quatro anos. Segundo ele, a convocação privilegiou apenas pessoas favoráveis à continuidade da diretoria, enquanto ele próprio não foi informado.
“O CDL é nosso, é do comércio de Itabira, é dos lojistas. Todos têm que participar e saber o que acontece internamente na entidade. Isso é transparência e democracia. Eu acho que é assim que uma entidade deve funcionar”, afirmou o empresário.
O Portal ItabiraNet enviou um e-mail à CDL solicitando um posicionamento sobre o caso e aguarda respostas oficiais da entidade.