A Prefeitura de Itabira, representada pelo Secretário de Governo, Bernardo Rosa, reuniu com os comandos das polícias Militar e Civil, em Ipatinga, para cobrar a ampliação do efetivo policial na cidade.
Bernardo Rosa, conta que o chefe do 12° Departamento da Polícia Civil, Delegado-Geral Gilmaro Alves Ferreira, coloca Itabira entre as cinco cidades do estado que mais investem na instituição. “A contrapartida do governo estadual não chega com o mesmo tamanho. Só a Delegacia Regional em Itabira tem carência de 31 investigadores, sem contar em outros cargos”, afirma o secretário.
A PM, segundo Bernardo Rosa, diz que operações coordenadas de prevenção surtem efeito. “Mas faltam policiais e até viaturas para que essas ações sejam sistemáticas e não apenas ocasionais”, lamenta o secretário, que também esteve com o Comandante da 12ª Região de Polícia Militar, coronel Juliano Fábio Lemos Dias.
O incêndio que atingiu o Parque do Limoeiro nesta semana, causando enorme prejuízo à fauna e flora, também suscitou cobrança da Prefeitura. O Prefeito Marco Antônio Lage cobrou pessoalmente do governador Romeu Zema mais estrutura para o Corpo de Bombeiros em Itabira.

A Delegacia Regional da Polícia Civil em Itabira tem um déficit de 36 investigadores e 17 escrivães. Esses policiais, somados aos que estão lotados na unidade, devem atender ainda as cidades como Santa Bárbara, Barão de Cocais, Santo Antônio do Rio Abaixo e Catas Altas, cujas delegacias estão sob comando da Regional. Essa, por sua vez, estão na área do 12° Departamento da PCMG, sediada em Ipatinga.
Já a Polícia Militar informa que a formação na Academia da PMMG, prevista para o final do ano, deve reforçar o efetivo na região e com atenção maior para Itabira, onde o número de policiais é bem menor em relação a outras cidades. A 12° Região de Polícia Militar, com sede em Ipatinga, é responsável administrativamente pelo 26° Batalhão, em Itabira.
Já o Governo Municipal iniciou discussões para decidir a criação da guarda civil municipal. Essa seria uma medida mais em médio prazo, assim como a volta do funcionamento das câmeras de segurança desativadas há anos. A PM diz que não opera mais o monitoramento por câmeras e essa tarefa pode ser mais uma atribuição da guarda civil, caso seja criada em Itabira.
