Vale começa mais uma obra de descaracterização de barragem em Itabira

Dique 1A, localizado em Itabira (MG), é a nona estrutura a entrar em obras das 18 que ainda passarão pelo processo

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As obras de descaracterização do Dique 1A, na mina Conceição, em Itabira (MG), começaram nesta semana. Desde 2019, das 30 estruturas previstas, 12 (nove em Minas Gerais e três no Pará) já foram eliminadas, o que equivale a 40% do total. A previsão da empresa é concluir a eliminação da 13ª estrutura neste ano. Com o começo dos trabalhos no Dique 1A, metade das 18 estruturas a montante da Vale que ainda serão eliminadas já tiveram as obras iniciadas.

O Dique 1A terá a área do seu reservatório aterrada e regularizada para a construção de canais de drenagem para evitar o acúmulo de água. Além disso, a estrutura receberá obras de reconformação no reforço existente e seu conteúdo será removido parcialmente. A previsão de conclusão dos trabalhos é em 2024. Ao todo, 150 empregos, a maioria da região, devem ser gerados.

As obras acontecerão em área interna da empresa e não há moradores na Zona de Autossalvamento (ZAS). O dique, que já não recebe rejeitos, é uma estrutura interna do Sistema Conceição, atualmente com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva vigente.

Segurança

O Dique 1A é uma das 18 estruturas a montante que ainda serão eliminadas pela Vale e faz parte do Programa de Descaracterização da empresa. A eliminação das estruturas deste tipo do Brasil é uma das principais ações da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer. As obras são complexas, trazem riscos e, por isso, as soluções são customizadas e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente
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Desde 2019, já foram investidos cerca de R$ 5,8 bilhões no Programa de Descaracterização da Vale. Somente em 2022, cinco estruturas foram completamente descaracterizadas. A eliminação de estruturas construídas a montante é um compromisso da Vale, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens.

Todas as barragens a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente. As ações implementadas nessas estruturas são objeto de avaliação e acompanhamento pelas assessorias técnicas independentes, que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais.

Itabira já teve metade das barragens a montante eliminadas

Com a conclusão, em setembro de 2022, da descaracterização da barragem Ipoema, nas Minas do Meio, e do Dique 3, do Sistema Pontal, metade das 10 barragens a montante localizadas em Itabira já foram eliminadas. Anteriormente, foram descaracterizados os Diques 4 e 5 do Sistema Pontal e o Dique Rio do Peixe.

Ainda neste ano, o Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cauê, também em Itabira (MG), deverá ter as obras de descaracterização concluídas e representará a 13ª barragem alteada a montante da Vale eliminada no Brasil desde 2019 e a sexta no município.

O dique e as demais barragens da empresa em Itabira são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). Todo o processo é acompanhado pelos órgãos públicos e por equipe técnica independente.

Divulgação Vale S.A

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